sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mas por quê??! a história de Elvis

Gente eu voltei! Não sei por quanto tempo, mas voltei depois de 6 meses, rs. Acabei de ver que a última postagem foi dia 30 de abril. Que vergonha.

Bom, o assunto hoje é que:

Estamos ultimamente abastecendo nosso acervo com livros e audiovisuais ótimos. Uma das aquisições foi a compra de 18 livros com temas delicados, seguindo a indicação de uma matéria que saiu no Estado de São Paulo.

O livro infantil “Mas por quê??!” de Peter Schössow, que eu amei, conta a história de uma garotinha ao lidar a primeira vez com a dor de perder um amigo querido através da morte.

Apesar de tratar sobre um tema delicado, a história tem humor e amizades. É narrada por uma turma de amigos que tentam entender o que está acontecendo com ela e ao final conseguem amenizar essa dor.

Achei o livro fantástico, o ilustrador desenha no computador focando o universo do cinema. É cheio de detalhes, o colorido no tom do tema e enquadramentos ótimos.

Recomendo as crianças e aos adultos também. Para todas as idades!

bJUs


quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Livro Animado na Sala de Aula

Para os preguiçosos e não preguiçosos em leitura, aqui vai uma dica: http://www.livroclip.com.br/.

O Livro Clip, além de ser um ótimo site para se informar, principalmente em literatura, autores consagrados e suas obras, ele estimula o gosto pela leitura através de vídeos interativos que possuem sons, músicas muito bem escolhidas e uma linguagem acessível que encanta.

Pensei em projetar alguns deles na Feira do Livro - EGV que acontecerá dias 7 e 8 de maio.

Aceito sugestões e viva a leitura!

Segue o último Livro Clip que assisti no site.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sobre a transitoriedade dos suportes

Umberto Eco
Do The New York Times


No encerramento da jornada Escola para Livreiros, destinada a Umberto e Elisabetta Mauro, em Veneza, falamos, entre outros assuntos, da transitoriedade dos suportes de informação. O monólito egípcio, a tabuleta de argila, o papiro, o pergaminho e, obviamente, o livro impresso, já foram suportes para a informação escrita. Este último, até agora, demonstra que sobrevive bem por quinhentos anos, mas somente quando feito de papel à base de algodão. A partir da metade de século XIX, passou-se ao papel à base de madeira, e parece que este tipo de papel dura, no máximo, setenta anos (de fato, basta manipular jornais ou livros da década de 1940 para ver que muitos deles se desmancham quando folhados). Portanto, há muito tempo são realizados congressos e são estudados meios diferentes para salvar todos os livros que enchem as nossas bibliotecas - uma das soluções mais bem-sucedidas (mas praticamente impossível de ser aplicada a todos os livros existentes) é escanear todas as páginas e copiá-las em um suporte eletrônico.


Mas nesse ponto nos deparamos com outra questão: todos os suportes para a transmissão e conservação da informação, da foto ao filme de cinema, do disco à memória USB que usamos no nosso computador, são mais perecíveis do que o livro. Sabemos muito bem disso: nas velhas fitas cassetes em pouco tempo a fita se enrolava, tentávamos desembaraçá-la introduzindo um lápis no carretel, muitas vezes sem êxito; as fitas de vídeo facilmente perdem as cores e a definição e quando usadas para estudar, tendo que adiantá-las e rebobiná-las com frequência, estragavam-se mais rapidamente. Também tivemos a oportunidade de comprovar qual a duração de um disco de vinil antes de ficar muito riscado, mas ainda não sabemos quanto tempo duraria um CD-ROM, já que, sendo a invenção que podia substituir o livro, saiu rapidamente do mercado porque podemos acessar o mesmo conteúdo on-line e com um custo mais em conta. Também não sabemos qual será a duração de um filme em DVD, apenas sabemos que quando a vemos muitas vezes, começa a apresentar problemas. E, da mesma forma, não tivemos tempo material de comprovar a duração dos discos flexíveis (os floppy disk) para computador: antes que pudéssemos descobrir, eles foram substituídos pelos disquetes, e estes pelos discos regraváveis, e estes pelos pen drives. Com o desaparecimento dos diferentes suportes, também desapareceram os computadores capazes de lê-los (penso que ninguém mais tem em casa um computador com compartimento para o floppy) e quem não copiou no suporte seguinte o que tinha no anterior (e assim por diante por toda a vida), perdeu tudo irremediavelmente (a não ser que guarde no porão uma dúzia de computadores obsoletos, um para cada suporte desaparecido).


Então, sabemos que todos os suportes mecânicos, elétricos e eletrônicos são perecíveis em curto prazo, ou não sabemos quanto tempo duram, provavelmente nunca o saberemos. Enfim, basta uma queda de tensão, um raio no jardim ou qualquer outro acontecimento muito mais banal, para desmagnetizar uma memória. Se a eletricidade faltar por um longo período, já não poderíamos usar nenhuma memória eletrônica. Mesmo eu tendo gravado na minha memória eletrônica todo o Don Quixote, não poderia lê-lo à luz de velas, deitado em uma rede, em um barco, na banheira, em uma cadeira de balanço, da forma que um livro me permite fazê-lo nas condições mais precárias. E se o computador o ou e-book cai do quinto andar, certamente terei perdido tudo, mas se o livro cai das minhas mãos, no máximo, as folhas se soltam.
Os suportes modernos parecem estar mais direcionados à difusão da informação do que à sua conservação. O livro, no entanto, é o principal instrumento de difusão (pensemos no papel desempenhado pela Bíblia impressa durante a reforma protestante) e, ao mesmo tempo, de conservação.


É possível que daqui a alguns séculos a única forma de ter notícias sobre o passado, depois de todos os suportes eletrônicos terem se desmagnetizado, continue sendo um belo incunábulo. E, entre todos os livros modernos, sobreviverão aqueles muitos feitos com papel de alta qualidade, ou os que agora propõem muitos editores, feitos com papel livre de ácidos. Não me considero um reacionário preso ao passado. Em um disco rígido portátil de 250 gigas, gravei as maiores obras mestras da literatura mundial e da história da filosofia: é muito mais confortável recuperar do disco rígido em poucos segundos, uma citação de Dante ou da Summa Theologica, que levantar-se e pegar um volume pesado nas prateleiras mais altas. Mas estou feliz de os livros continuarem nas minhas prateleiras, é uma garantia da memória para quando os fios dos instrumentos eletrônicos entrarem em curto.

terça-feira, 31 de março de 2009

2º Cine Clube EGV de 2009

Amanhã dia 1 de abril, 19h, exibiremos o 2º CineClube – EGV de 2009 com o filme “Blade Runner – O caçador de andróides”, versão do diretor de 1992. Fica aqui o convite aos alunos maiores de 14 anos, pais e a toda comunidade escolar. Tenho certeza que será mais uma noite agradável.

O espaço está aberto para postagens sobre a versão do diretor e sobre o encontro.
Bom filme!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Gratuito - Palestras abordam livros de vestibular

A partir do dia 4 de abril, o Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e dez bibliotecas públicas da capital, abrigarão palestras gratuitas com professores da Universidade de São Paulo (USP) sobre os livros exigidos nos principais vestibulares do País. O projeto, da Secretaria Municipal de Cultura, já está com o calendário definido para o primeiro semestre. As inscrições devem ser feitas para cada palestra, no próprio local. Informações no site (http://www.cultura.prefeitura.sp.gov.br/).

Também haverá palestras na Galeria Olido - Avenida São João, 473 – Centro. Informações ao público: 3241-3459. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=6057

Aproveitando a notícia, deixo aqui os títulos que irão cair nos vestibulares da FUVEST e UNICAMP. Os que estiverem em negrito a Biblioteca Espaço Cultural não possui. Fica a deixa como pedido de aquisição à coordenação.
  • Auto da barca do inferno - Gil Vicente;
  • Memórias de um sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida;
  • Iracema - José de Alencar;
  • Dom Casmurro - Machado de Assis;
  • O cortiço - Aluísio Azevedo;
  • A cidade e as serras - Eça de Queirós;
  • Vidas secas - Graciliano Ramos;
  • Capitães da areia – Jorge Amado; (Livraria Cultura R$22,00 – Saraiva R$22,00 – Lojas Americanas R$19,90)
  • Antologia poética (com base na 2ª ed. aumentada) – Vinícius de Moraes. (Livraria Cultura R$21,50 – Saraiva R$21,50 – Lojas Americanas R$17,90)

sexta-feira, 6 de março de 2009

1º Cine Clube EGV de 2009


Na sexta-feira passada dia 27, foi passado o filme “A Liberdade é Azul” do diretor Krzysztof Kieslowski no Espaço Cultural – EGV através do Projeto Cine Clube sob coordenação dos professores André Mascaro Peres e Marcel Lucef Hamed, geografia e história respectivamente. Desde o ano passado existe o projeto e ele é aberto aos alunos e aos pais. A idéia é passar um filme toda última sexta-feira de cada mês e no final de cada apresentação rolar uma discussão. Os gêneros são variados e para este a escolha foi dos próprios professores por gostarem do filme.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Apresentação da Biblioteca Espaço Cultural - EGV

Nos dias 16 e 19 de fevereiro último, a Biblioteca Espaço Cultural – EGV recebeu a visita da professora Christianne Botosso com os alunos dos 6º e 7º ano do Ensino Fundamental, para que eu apresentasse a biblioteca e explicasse como ela está funcionando.

Foi um prazer recebê-los para sanar dúvidas, ouvir sugestões, ajustar algumas situações e sentir neles o interesse pela leitura e o entendimento de que o espaço foi feito para eles.

Os levamos para a “Sala de Projeção” e lá eles assistiram a um vídeo de 2 minutos do Instituto Ecofuturo sobre o Programa Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso. Depois a professora criou uma discussão sobre um índice de analfabetismo apontado no vídeo e concluímos com eles dialogando sobre suas leituras preferidas.

Na próxima semana agendarei com a professora Ana Paula a visita dos alunos do 8º ano EF.

Segue o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=STmuoe6b634

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009



O nome Bibliogênese tirei do dicionário Aurélio. Queria que tivesse a palavra “biblio”, mas como já existem outros blogs com nomes mais comuns como bibliocanto, bibliomania, etc., sobraram-me as opções: bibliofilaxia, bibliofílicos, bibliológico, bibliotáfio e finalmente a que achei mais simpática e com uma sonoridade mais aconchegante, bibliogênese, que tem uma definição a qual podemos aproveitá-la bastante, pois se trata de nossos velhos queridos amigos livros.

Depois de assistir ao Fórum Internacional Sobre Bibliotecas Escolares em outubro de 2008, analisei as novas possibilidades da área biblioteconômica e me veio a vontade de estruturar um blog. Pensando em meu crescimento profissional e atuando hoje na Escola Granja Viana, me lembrei do pré-projeto “Olimpíada da Leitura” que desenvolvi para a mesma. Acreditando que em 2009 seja possível concretizá-lo, já que foi discutido, aceito e reformulado, acho que usar o Bibliogênese para passar aos alunos as informações sobre a Olimpíada seja bacana. Regulamento, lista dos títulos, dicas e indicações de leitura que poderão ser discutidas aqui e assim por diante.

Minha intenção é também contribuir com a escola, ou seja, com os alunos, professores e todos os demais membros da instituição que queiram trocar idéias, fazer comentários, colocar anúncios culturais, etc. Um espaço virtual aberto focado em atividades relacionadas à biblioteca, aos livros e à leitura.

Fica aqui o convite e o início da aventura.

Desculpem-me os erros de português quando houver, podemos discutí-los aqui também, o que acham?

Que venham os comentários!!